"'E morro porque não morro…' Eterno prazer amargo, o do amor! Perpétuo desejo de possuir a tua alma, e perpétua distância da tua alma! Seremos sempre tu e eu; apesar de os meus olhos olharem de tão perto os teus, haverá sempre um espaço onde cada um de nós forma uma imagem mentirosa do outro… Como é possível compreender o que sentes quando ouves aquela música, se a minha alma é diferente da tua? Egoísmo amargo, o do amante: querer ser um onde dois existem; querer lutar com o espaço, com o tempo e com o limite!"
Fernando González
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